Tocaremos com o Sonso em uma noite de reencontros

No sul para fechar o ano!

Oi gente,

Terminamos ontem as loucuras do dilei para este ano... tanta história para contar, perrengues e otras cositas mas... enfim... estou escrevendo este post de Porto Alegre após dois shows bacanas que fizemos neste fim de semana. Shows com ótimos momentos, quebra de cordas de guitarra, bandolim, amp que apagou, batera que andou e uma ótima vibe...

Na sexta chegamos eu(Rapha), Jan e Severis em Floripa para a primeira entrevista do dia na filial da TV record... isso era umas 13:00h, se não me engano... e foi com cara de cansado e roupas amassadas que tocamos uma tubiera com voz, cello e bandolim... confesso que foi bastante divertido...

Daí fomos para a casa do Cisso (baixista da banda Maltines) deixar as coisas, tomar um banho rápido e correr para outra entrevista... agora na filial da Globo... aí tocamos "velho hábito" em uma versão acústica com cello... saímos umas 19:00h e fomos direto para o local do show, o bar Drakkar, que fica numa zona bacana da cidade, para passar o som e encontrar com o Fabio e Gui, que estavam chegando na cidade após um atraso de duas horas no vôo... a banda estava completa novamente! Fizemos o show em Floripa em uma noite divertida... agradecimentos ao pessoal da Maltines!!!

Terminado o show pegamos o carro e saímos do Drakkar direto para a estrada, isso era umas 5:00 da manhã seguindo para uma viagem de 10 horas até Santa Maria/RS. Longas horas com direito a paisagens bonitas e roncos dentro do carro...

Chegamos por volta das 15:00h, almoçamos e contactamos o Bernardo (produtor local), do Macondo Lugar... então, decidimos capotar no hotel e passar o som perto da hora do show... agradecemos de montão o pessoal do Macondo, principalmente o Bernardo e o Atílio, que apesar de não tê-lo conhecido pessoalmente, desejamos melhoras no acidente...

Enfim... eram 1:00 da madruga , casa cheia e a noite começou com o som da galera do ventores... subimos no palco quente umas 2:30h, não tenho muita idéia de horários.... foi uma noite com ótima vibe para fechar bem o ano... agradecemos muito a galera de Santa Maria, que lotou a casa... valeu mesmo... chegamos no hotel com dia claro após um hot-dog tradicional da praça... e seguimos para Porto Alegre após o almoço... cá estou escrevendo este blog...

Enfim, espero, assim como todo mundo, que o ano que tá chegando venha com um pacote ainda mais cheio de histórias pra contar... afinal, é disso que a gente vive... ou pensou que a gente queria fama e dinheiro??? hahaa

Inté!

COMENTEM!!!

fala galera...
ontem pela manhã, rapha e eu demos uma entrevista na Rádio Levi's em são paulo!
muito massa! me senti em casa ao lado de amigos de longa data!
da esquerda pra direita: nanny, rapha, edu parez e fabio.
www.levismusic.com.br

e estou sentindo falta dos comentários de vcs... saber suas impressões! comentem os posts!
eu sei q estão aí! manifestem-se!

nos vemos.
massa.

Independente!

Antes de mais nada, alguns números importantes sobre a gira latina:

12 dias

6 cidades:
Santiago - Chile
Valparaíso - Chile
Viña del Mar - Chile
Córdoba - Argentina
Buenos Aires - Argentina
Mar del Plata - Argentina

4266km percorridos de avião
2449km percorridos de ônibus
53 horas (aproximadamente) de descolamento entre cidades (ônibus e avião)

apresentações:
2 escolas (acústico)
1 orfanato (acústico)
1 hostel (acústico)
5 apresentações plugadas

entrevistas/citações
5 rádios
1 jornal
1 programa de tv
e diversas notas em jornais e revistas

3 gravações com músicos locais em Santiago e Córdoba para o nosso projeto em parceiria com o Playing for Change.

13 fitas mini-dv

sim... os números são frios, e talvez eu tb seja mais metódico do q poético nesse sentido, mas me parece q a sensação de dever cumprido é mais do q discurso pronto ou repetitivo já q somos uma banda independente e resolvemos mochilar por esses países acumulando essas vivências no q chamamos de tour. sinceramente? essa é a sensação propulsora q nos leva a alcançar novas metas e acumular ainda mais sentimentos de dever cumprido!

uma banda independente precisa de metas, acho q ao longo do tempo traçamos algumas e essa foi uma meta - a princípio, distante de ser alcançada - mas devidamente cumprida. entretanto, as metas são muitas e os sonhos infinitamente grandes, pois então seguimos na estrada e "sempre surgirão novos arranjos e emoções".

claro, q a análise metódica da tour nos traz os números, mas os sentimentos, vivências e conviências (dale papi Anibal), lugares, pessoas e saudades é q assinalam de fato essa grande aventura mochileira q carinhosamente chamamos de tour.

um muchas gracias e um carinhoso abraço seguido de beijo deixo eu aos q nos ajudaram nessa aventura.

uma frase de veríssimo q li no Estadão de hj:

"seus olhos fechando

são como as luzes do

cinema se apagando;

sonhar é como

ver um filme"

nos vemos.

Massa.

Volver

A medida do tempo insiste em naufragar as recordações no apressar das novas obrigações.
De São Paulo escrevo o lamento pelo fim da tour.
Meu corpo ainda estranha essa nova dinâmica. Dormir e acordar sem ter que pensar em que horário vamos passar o som, dar entrevista na rádio ou pesquisar no google maps como chegar a um jornal ou ponto longínquio desconhecido por nosso olhar.
Hoje não tem a van do Nestor pra nos apanhar e levar doidamente pelas ruas de Córdoba, Aníbal - querido papi não vai perguntar se quiero coquinha, não encotraremos Foncy, Mauri, Filipe, Torrejon, Filipe, Sol, Pat, Tamara ou qualquer novidade para meus olhos... seja esta novidade em Santiago, Val paraiso, Viña Del Mar, Mendoza, Córdoba, Buenos Aires ou Mar del Plata.

E agora Josés?
Quem vai cantar os versos de uma saudade que mais parece um lamento?
A sensação de dever cumprido?
Sinceramente?
Isso é coisa de discurso pronto ou repetitivo...
Somos uma canção em constante produção... sempre surgirão novos arranjos e emoções...
E a paisagem e clima influenciam cada movimento.

Faço minhas as palavras gritadas por Wally Salomão:

A Vida é sonho
A Vida é sonho
A Vida é sonho

Até.
Jan.

Fin

Em Mar del Plata, mais precisamente no palco e no set de bateria do Abbey Road estou a escrever este post. É... achamos uma rede wi-fi por aqui enquanto eu acertava os últimos detalhes do sampler do meu laptop...

Daqui exatamente uma hora estaremos tocando para o público argentino da bela cidade de Mar del Plata. O palco é grande, a estrutura é muito boa e a casa muito aconchegante. Me parece q é uma das maiores casas de show daqui.

Hj, ao chegar na cidade depois de quase 5 horas de viagem vindo de Buenos Aires, deixamos toda a tralha aqui e fomos dar um giro pela cidade para comer e cumprir uma agenda de três entrevistas em rádios locais. Eu vi o mar novamente, só q dessa vez era o Atlântico e logo lembrei q há aproximadamente 10 dias atrás estávamos de frente para o Pacífico na cidade de Valparaíso. Uma experiência e tanto cruzar o continente por 10 dias tocando para chilenos e argentinos. 

Agora, um mix de cansaço, realização, satisfação, dever cumprido, saudade do q veio e do q reencontraremos ao voltar pra casa.

Bueno, vou me preparar pro show.

Nos falamos.

Bjos e abraços.

Massa.

Amanhã eu venho de novo...

Dale... o show de Córdoba desta sexta-feira no 990 Arte Club com o Los Cocineros foi increíble! O cenário era: casa lotada, pessoas animadas e divertidas, som bombando e noite friiiiia...

Depois de dias atribulados por Córdoba com tantos afazeres, a noite em q dividimos o palco mais uma vez com "os cozinheiros" foi especial e ficará guardada em nossa memória e em minha fita mini-dv para sempre.

Sentimos, na platéia, um clima de curiosidade durante a apresentação, sem que se perdesse o pique para arriscar uns passos de samba e baião. O público era muito. E muito perto, também, era a distância dele para o palco... Depois de quase uma hora de show, cedemos espaço para a banda anfitriã da noite que, como sempre, fez o 990 tremer com os ritmos latinos de cumbia, bolero, tango e, claro, rock! Entramos na dança literalmente, já q não se pode ficar parado ao ouvir os cozinheiros tocar. Saldo da noite: show especial com uma banda especial de pessoas especiais. Já dá saudade lembrar o q deixamos pra trás e das pessoas q tb ficaram por lá até uma próxima oportunidade de rever-las. De tão especial, deixamos  a casa por volta das 6 horas da manhã. Na rua já se podia ver os primeiros indícios da alvorada até q chegássemos à casa de Anibal onde capotamos no primeiro instante q chegamos.

Domingo intenso: acordamos as 14h30, claro, e fomos direto para um orfanato próximo à Córdoba. A energia daquelas crianças e o clima amável foram realmente cativantes. Apresentamos pra eles, como numa "roda de samba" um pouco da música brasileira. Dalí, Jan e Severis seguiram de volta para a casa de Aníbal e eu, Rapha e Gui seguimos para a casa de Mauri (teclado e acordeon do Los Cocineros). Lá também encontramos a amável Sol de sorriso cativante q gravou conosco, num projeto paralelo à tour, seu "quatro venezuelano" em duas músicas do Dilei. Mauri nos deu o ar da graça de registrar seu acordeon com toques especiais nas músicas "Vende-se Um Pandeiro e Um Pequinês" do "Olhar o Mundo Com os Pés e "Quadro Novo", música inédia q compõe o próximo disco do Dilei.

Depois das gravações, saímos correndo de volta à casa de Anibal para arrumar as malas e seguir para a rodoviária e então tomar nosso penúltimo destino dessa turnê: Buenos Aires. Houve aí um contra-tempo... um taxista "esperto" achou q podia ganhar em cima dos brasileños e fez um caminho monstro até chegar na casa de Aníbal. Resultado: 50 pesos argentinos. Infelizmente o espertinho só ficou com 30 pesos, pq era o q ele merecia... a polícia foi aclamada pelo espertinho, mas no fim das contas ele ficou só com os (justos) 30 pesos e mais nada. E nós?!?!? Cá estamos na bela Buenos Aires!

Logo alguém conta mais.

e amanhã eu venho de novo!

bjos e abraços.

Massa.