sexta-feira, 24 de abril de 2009

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A medida do tempo insiste em naufragar as recordações no apressar das novas obrigações.
De São Paulo escrevo o lamento pelo fim da tour.
Meu corpo ainda estranha essa nova dinâmica. Dormir e acordar sem ter que pensar em que horário vamos passar o som, dar entrevista na rádio ou pesquisar no google maps como chegar a um jornal ou ponto longínquio desconhecido por nosso olhar.
Hoje não tem a van do Nestor pra nos apanhar e levar doidamente pelas ruas de Córdoba, Aníbal - querido papi não vai perguntar se quiero coquinha, não encotraremos Foncy, Mauri, Filipe, Torrejon, Filipe, Sol, Pat, Tamara ou qualquer novidade para meus olhos... seja esta novidade em Santiago, Val paraiso, Viña Del Mar, Mendoza, Córdoba, Buenos Aires ou Mar del Plata.

E agora Josés?
Quem vai cantar os versos de uma saudade que mais parece um lamento?
A sensação de dever cumprido?
Sinceramente?
Isso é coisa de discurso pronto ou repetitivo...
Somos uma canção em constante produção... sempre surgirão novos arranjos e emoções...
E a paisagem e clima influenciam cada movimento.

Faço minhas as palavras gritadas por Wally Salomão:

A Vida é sonho
A Vida é sonho
A Vida é sonho

Até.
Jan.

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