As coisas estão caminhando e ao q tudo indica esse EP promete! Vem coisa nova por aí!
domingo, 12 de outubro de 2008
EP a caminho...
As coisas estão caminhando e ao q tudo indica esse EP promete! Vem coisa nova por aí!
sábado, 4 de outubro de 2008
EP: pré-produção
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Fim do começo.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Burburinho Pub...Show?
Dilei na rádio Transamérica de Recife
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Mais fotoooooooooos!
Beijos e abraços.
Fabio Massa.
marx, lévi-strauss, um copo de cerveja e irmandade.
Pra mim o show se tornou ainda mais especial pq na plateia estava minha irmãzinha q mora aqui e q eu não via há tempos. Aliás, o vídeo de "vende-se um pandeiro..." foi ela quem gravou.
Estamos "hospedados" na casa da mãe de Rodrigo Severis e hospitalidade é o q não falta. Fomos recebidos de braços abertos e vai ser difícil deixar Recife depois de tudo isso. Dona Marleide Alves, que além de dar aula em escolas municipais, também é uma artista plástica impecável. Seus quadros espalhados pela casa são de fato encantadores.
Como nosso próximo show por aqui é na terça, aproveitamos a segunda-feira livre pra conhecer a lindíssima Olinda. Claro, Severis q já é macaco velho daqui, foi nosso guia pela cidade e como todo bom turista tiramos várias fotos das belas igrejas e paisagens.
Me orgulho de dividir esses momentos com esses 4 caras fodas e o fruto dessa harmonia é visível em cima do palco e logo mais será facilmente percebido nas novas composições do EP q está por vir. Falo isso já sóbrio, porém com sono.
Amanhã (terça) tem show no Burburinho Pub de Recife. Postaremos mais em breve.
Beijos e abraços.
Inté.
Fabio Massa.
sábado, 30 de agosto de 2008
Cumplicidade, harmonia e química!
O palco pequenino nos fez diminuir um pouco o set list e abrir mão do sampler, do trompete e pife!
Improvisações, jams e muita interatividade com o público pulante e vibrante (especialmente um grupo de estudantes de Cabo Verde) marcaram nossa passagem pela belíssima Natal!
Após o show tomamos cerveja pelo bairro da Ribeira, região que volta a ser boêmia após seis décadas. O Porto de Natal e prédios de fachadas antigas se acomodam ao lado de outros tantos que acumulam marcas da passagem do tempo e das tendências e utilidades que as edificações ali já ganharam.
Nas calçadas jovens e adolescentes passeavam com tantas roupas coloridas, curtíssimas e apropriadíssimas pro clima aconchegante e encantante da capital Potiguar.
Pena mesmo não termos tido a oportunidade de ficar um tantinho mais e desmistificar as belezas, poesias, sonoridades, perfumes e encantos daquela cidade.
Fica para a próxima!
Jan
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Cheguemos em Natal...
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Pra matar a curiosidade...
Aqui nesse vídeo, um "trechin" do show no Centro Cultural Bom Jardim. Periferia de Fortaleza onde se concentram 180 MIL bandas de rock. Fiquei abismado com esse número.
Depois do show seguimos numa "Doblô" para a praia de Icaraí q fica no município de Caucáia/CE. Durante o trajeto, em meio a malas e instrumentos e o cheirinho do mangue q beirava a estrada, passava pelos meus olhos a lamentável situação do povo desse lugar. Pensava eu q Deus tinha esquecido do povo daqui. A comunidade do Bom Jardim é uma das maiores periferias do Brasil e a miséria e violência são suas principais características. Esse centro, q na verdade é um braço de um outro centro cultural em Fortaleza, trouxe um pouco de brilho, diversão e cultura pro povo. Ver as crianças brincando no pátio em uma estrutura toda nova e moderna me fez pensar como obras desse cunho são importantes durante a infância dessas crianças. Como projetos musicais e de cultura artística alimentam os jovens tão acostumados com a violência e a falta de estrutura. O show no Bom Jardim foi de alguma forma mágico. Gui olhava pra mim e sorria e então os dois sorriam sem parar e sem entender o porque, já q o público era composto, em grande parte, por crianças caladas e prestativas. Acho q de alguma forma levamos algo bom pra aquele lugar. Espero q o nosso som possa ter tocado de algum jeito aquelas o olhar e coração daquelas crianças e talvez influenciado positivamente, pra q no futuro elas tenham um norte e mais coragem pra arriscar e tentar mudar o mundo em q vivem através da música q também nos encoraja e motiva.
Estamos aqui na praia de Icaraí numa pequena pausa de shows pra descansar do ritmo acelerado da metrópole q nos lançou pra essa turnê e arriscar os primeiros acordes e letras do próximo EP q deve ficar pronto até o final do ano. O que deu pra sentir até agora é q está por vir um CD cheio de novidades e influências guardadas em um longo caminho de andanças e aprendizados. Por enquanto é tudo o q dá pra dizer.
Nesse exato momento em q escrevo em uma Lan House, sentado ao lado do Rapha q faz os últimos contatos de produção do show em Natal, tomamos a vacina contra a Rubéola. Só pra constar... rs.
Esperem por mais notícias, fotos e vídeos. Postaremo sempre q possível!
Beijos e abraços.
Inté.
Fabio Massa.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Mares de contraste.
Fomos ao saguão de espera em busca de uma salvação que vestia vermelho. Lidia, contato do transporte da Feira da Música aparece em alguns minutos e nos conduz até a van. Depois de carregarmos nosso “container de tralhas” seguimos de encontro ao restante da banda já alocados na cidade. Com o time todo reunido fomos ao hotel em busca de uma cama e, principalmente, um ar condicionado potente, mas antes uma dose de cachaça para esquentar os motores de uma aventura musical que ainda dá seus primeiros passos.
Em uma rápida volta pela cidade, com nossos guias nativos e músicos nas horas vagas chegamos ao complexo cultural Dragão do Mar. É apenas um dos olhares acerca da cidade, entretanto, a perspectiva que trago parece no mínimo triste. O grande número de bares com chopp e música ao vivo contrasta com a triste realidade do turismo sexual. Trabalhadores simples do velho continente viajam milhares de quilomêtros atrás de uma diversão tosca: o carinho e os lençóis de pequenas mulheres. Gastam o tão poderoso Euro em noites quentes regadas a muito chopp, tapioca e beijos infantis. Revela-se intrigante o contraste da frieza européia com a “cara de pau” desta busca, que de certo ponto envergonha a beleza natural do Ceará.
Nasce o sol e rumamos ao estúdio de Aquiles, ex-baterista e amigo da banda para acertarmos o novo arranjo, quer dizer, nova orquestração do mestre Rapha composta para a música “A protagonista”. Pela primeira vez ouvi esta canção com a voz aguda que tanto tentamos imitar e o timbre aveludado da clarineta. Aládia e Tarssianny complementaram, com a suavidade feminina, um peso constante protagonisado por cello, baixo e batera.
É dada o hora do show. Primeira apresentação da banda em sua terra de origem em 3 anos. Todos bastante emocionados, mas um sentimento novo e distinto parecia acometer os corações dos novos músicos. A apresentação foi muito boa, com muita energia e luzes estroboscópicas! E de modo impressionante, “A protagonista”, renascida horas antes, deu seus primieros passos de forma espetacular. Os pequenos imprevistos com relação ao horario de apresentação pareceram insiguinificantes frente nossa empolgação. Mas faço questão de apontar que: todos trabalhamos para o mesmo fim e desejamos o mesmo respeito, respeito e condição de possibilidade para que seja possivel a realização da causa de toda essa viagem. Ou seja, mais vale uma apresentação onde a palavra se mantém, do que discussão frente ao público de causa muito tosca em comparação ao tamanho da festa.
Voltamos ao hotel e nos separamos um pouco. Jan foi para casa de sua familia, Severis conhecer o burburinho da festa de encerramento da feira e Rapha, Fabio e eu encerramos a noite com um programa bastante paulista: Vaca preta e lanches do Bob’s.
Noite se vai e o “check out” do hotel é feito. Um baião de dois com carne de sol frente ao mar com rapadura de sobremesa e cerveja gelada era tudo que precisavamos para recarregar as baterias para o outro show. Amontoamos tudo na van e fomos em duas viagens ao centro cultural Bom Jardim.
Um show um tanto inusitado, com direito a participação especial de Fabio em uma banda de baile. Momentos altos da apresentação: Minha Eva, Only you e I’ll Survive. Hehehehe. O Dilei entra cena, a platéia é composta essencialmente por crianças de olhos brilhantes, carentes de um pouco de guitarra na terra da rabeca. O show teve um cunho emocional diferenciado para mim: tocar para aqueles que ainda mal correm sem tropeçar faz com que nossa música brilhe e prove a nós mesmos a capacidade de alcance destas melodias.
Beijos e até… Gui!
domingo, 24 de agosto de 2008
Em casa...
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Enquanto isso, no aeroporto...
sábado, 16 de agosto de 2008
Aquecendo...
Vamo que vamo... já começou!
O horário de encontro foi estipulado como o inicio da tarde, e obviamente, ja nas portas do SESC. Cada um de nós, e todos aqueles que nos ajudaram nesse dia, foram para la separadamente, no entanto, certamente uma apreensão gostosa nos unia e não nos deixava esquecer de nossa maior intenção: causar um impacto grande e poderoso em nosso público. Fui o primeiro a chegar, ja encantado com a estrutura do lugar procurava um rosto conhecido, encontrei Caio, nosso câmera e ex-companheiro de escola. Em questão de 10 minutos todos ja estavam lá, juntos no camarim dividindo experiências, ansiedades e acima de tudo falando um número consideravelmente alto de besteiras e piadas sem graça. Todo o agito da tour nordeste realmente ja havia começado. Dado o horário da passagem de som nos dirigimos para a entrada da chopperia do SESC, a primeira expressão, quase que em unísono foi: "nossa... é gigante, será que vai ter gente?" A montagem começa com a pontualidade usual dos organizadores do evento e tudo está em otimo estado e sempre a mão. Sob o olhar cuidados e acolhedor de nosso produtor Barizon, os cabos começa a ser desenrolados e os instrumentos timbrados. É importante lembrar, que a praticidade de todos os acontecimentos é de total mérito de uma equipe técnica capacitada e de muito bom humor. Uma vez que tudo estava timbrado, afinado, regulado e todos se ouviam, inclusive Fabio, fizemos uma breve passagem de som. Frases clichês entre nós ecoavam pela chopperia que ainda parecia uma caverna que iria nos engolir: "passa uma com o cello, aumento aqui o efeito, vamo que vamo, sobe o bandolim...diminui os "samplers" çulera motora!" Uma pequena platéia aprecia nosso micro-show, com certeza se Chacrinha estivesse la não ganhariamos uma buzinada...Ou seja, tocamos pouco mas conseguimos perceber que era o suficiente para nos tranquilizarmos e nos concientizarmos de que poderiamos ficar calmos que tudo iria sair bem.
Voltamos ao camarim e ficamos concentrados ja com a cabeça em nossos instrumentos e o coração plugado nos amplificadores. Era hora, foram anunciados aqueles 5 ultimos minutos que demoooooooram à passar, mas finlamente passam e la estamos nós em fila indo através da cozinha do local rumo a lateral do palco, onde Rafinha, irmão do Favio, nosso roadie e companheiro nos espera. Dado o "ok" ele sobe ao palco e dispara nossa vinheta de abertura, "POEIRA ONDE HAVIA AREIA" uma poesia tipicamente folclorica quase que saida de uma das obras de Ariano Suassuna. Subimos ao palco depois de abraços e tremedeiras, o público que nessa hora ja era bastante grande só era capaz de ver nossas silhuetas e as luzes de "stand by" de nossos amplificadores e pedais.
Na contagem feita pelas baquetas atentas iniciou-se DEFINITIVAMENTE nossa empreitada rumo ao nordeste. As luzes acenderam ao primeiro acorde de nossa "INTRODUÇÃO"...Daí pra frente, risos, improvisos, expressões de concentração e uma cumplicidade integral dentro palco reinou até o ultimo acorde do show...Saímos do palco em meio a aplausos e abraços daqueles que admiramos, que agora nos prestam a homenagem e a honra de nos admirarem.
Fim de noite, cada um novamente separado e em casa...Esperando o proximo show.
Araraquara, Caibar: uma viagem, mas não mais uma, a primeira da tour. Fomos novamente em caravana saida de nosso estúdio rumando para as expectativas que alimentamos, e é claro cobrando Rafinha de um rádio no carro!
A chegada no local do show foi marcada por surpresas, a maior dela era do tamanho da cidade: realmente não sabiamos o quanto grande e bem estruturada era Araraquara. Hotel. Quarto. Banho. Fome. Pizza. Hotel. Show.
Chegamos ao bar, um contraste doído para quem acabara de sair do SESC POMPÉIA. De um palco tão grande que os olhares só se cruzamvam em meio as musicas por apreciação da técnica e do espirito individual do outro, para um pequeno local onde o calor era tão próximo que os braços de nossos instrumentos se atracaram na passagem de som.
Dividimos o show com outra banda, Voluta, que encerrou a noite em grande estilo com um rock n´roll despretencioso e lotado de simpátia. Dilei tocou menos do que normalmente, adaptamos nosso repertório, deixando-o mais curto mas ao mesmo tempo liberando espaço para improvissos e ritmos novos surgidos de uma comunicação não verbal.
Voltamos ao hotel e logo a nova manhã chegou. Café da manhã, carro, pedágios, brincadeiras, São Paulo, metrô, casa....
Agora estamos na espera de nossa primeira viagem rumo ao calor da terra do Cordel. Eu, particularmente, acordarei em mais um dia normal, mas que estará lotado de expectativas e ansiedade gostosas tais como as que antecederam o inicio de nossa aventura musical. E, isso se torna mais encantador a meus olhos, pois trata-se essencialmente, de 5 amigos que acordaram em mais um dia para se encontrarem e mostrarem a si mesmo e aos outros, tudo aquilo que acreditam...
Até... Gui
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Dilei no Sesc. "Comé" que foi?
No país do futebol, do samba e da politicagem enlameada em gabinetes e plenários que possibilitam a apropriação ilícita de bens por “excelentíssimos” representantes do povo, que termo deve utilizar uma banda de rock ao iniciar uma tour?
Pontapé inicial.
O show do SESC Pompéia no dia 22 de julho marcou o reinício de nosso périplo a região onde a linha do equador ajuda a definir limites e caracterizar o local.
Numa noite em que a apaixonante cidade do céu cinza imitou as encantadoras capitais nordestinas requentando o ar e acalorando nossa platéia de amigos, fãs e curiosos, os sentimentos que reverberaram entre palco e chão rebatiam no ar e desencadeavam para nós um “tantão” assim da razão de nossa paixão pela música, por tocar para nós e para outras pessoas também.
Excelente oportunidade para brincarmos com as fotos e intervenções de artistas de outras linguagens (Gedley Braga e Nathalia Kataoka) e nossos vídeos que transitavam conosco por entre os meandros de canções como Fim de tarde, Teu jeito, Conta gotas e Vende-se um pandeiro e um pequinês.
Que bom ter uma estrutura de palco e espaço para brincar com uma platéia tão cativante e pulante! Fiquei com vontade de imitar seu Nelson da Rabeca – Grande mestre Rabequeiro que durante um show em Fortaleza gravou (em fita K7 mesmo) o burburinho da platéia só pra não perder nos arquivos da memória um “pedacin” do público que o acolhia tão calorosamente naquele show. A minha direita Rapha sorria e quando não tocava com cello franzindo o rosto, fazia caretas engraçadas buscando efeitos e timbres perfeitos na guitarra. Lá atrás, Fabio sempre preciso nas baquetas derrapava apenas largando a cara de batera maldoso e inescrupuloso ao sorrir risos frouxos. Gui e Severis pareciam peso e contrapeso numa balança... enquanto um dança, toca, canta e remexe, o outro parece caminhar numa estradinha de terra agarrado ao bandolim, a guitarra e o violão onde só cabem ele e os instrumentos.
Cantei, cantei e cantei. Ensaiei passos tamanha era a alegria...
Como sempre o fim do show bateu a porta subiu as escadas e as pequenas impressões e o sentimento que nos tomaram aos poucos validaram o tanto caminhar até ali. Ficou a saudade, a vontade de logo-logo retornar à cidade que acolhe nossos sonhos e rever tantos amigos e partilhar um tanto mais de nós e as canções que escrevemos... Por um instante me senti dentro da canção de Tom Zé, na verdade no dia seguinte ao que ele anuncia...
“Menina amanhã de manhã quando a gente acordar quero te dizer que a felicidade vai desabar sobre os homens vai, desabar sobre os homens vai, desabar sobre os homens vai.”